- José de Alencar: Seus romances regionalistas denotam o interesse e o exotismo pelas regiões mais rurais do Brasil, aliando os hábitos sociais da vida do homem do campo à beleza natural das terras brasileiras. Em suas obras regionalistas, os homens são figuras de destaque, com toda a sua ignorância e rudeza, enfrentando os desafios da vida, sendo que as mulheres assumem papéis submissos, de segundo plano.
Romances regionalistas: O gaúcho (1870), O tronco do ipê (1871), Til (1872) e O sertanejo (1875).
- Taunay: É caracterizado por apresentar talvez o mais bem escrito romance regionalista brasileiro. Tinha condições de dar ao regionalismo sua versão mais sóbria. Homem de pouca fantasia, muito senso de observação, formado no hábito de pesar com a inteligência as suas relações com a paisagem e o meio. Suas personagens, valorizando muito mais suas vontades particulares que qualquer código social.
Principal romance regionalista: Inocência
- Franklin Távora: Em suas obras procurou exemplificar o que seria uma abordagem digna de se qualificar como nacional. Defendeu o argumento de que os elementos brasileiros somente poderiam ser encontrados no norte do país, assim foi considerado "fundador" do regionalismo do Nordeste. Argumentava que os romances de Alencar não eram capazes não eram capazes de imprimir caráter verdadeiramente nacional à literatura brasileira, por isso não mereciam tanta atenção e prestígio.
Romances regionalistas: O casamento no arrabalde (1869), O Cabeleira (1876), O matuto (1878) e Lourenço (1881).
- Bernardo Guimarães: Foi autor do primeiro romance regionalista brasileiro, o ermitão de Muquém, publicado em 1864. Em suas obras repete-se a fórmula simples do romance de folhetim.
Romances regionalistas: O ermitão de Muquém (1864), A escrava Isaura (1875), O garimpeiro e O Seminarista.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
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